A forte explosão, no distrito comercial de Sinak, destruiu parte da mesquita de Al Khilani e lançou uma coluna de fumaça preta ao céu.
O atentado ocorreu poucos dias depois que supostos militantes sunitas atacaram o santuário de Al Askari, em Samarra - um dos mais sagrados templos do mundo para os muçulmanos xiitas.
O atentado, o mais grave da recente onda de ataques contra mesquitas sunitas e xiitas no país, veio no mesmo dia em que o Exército dos Estados Unidos anunciou o lançamento de uma megaofensiva contra militantes ligados à rede Al-Qaeda ao norte de Bagdá.
A ofensiva envolve cerca de 10 mil militares americanos e iraquianos.
Um comunicado americano disse que 22 supostos militantes teriam sido mortos nos estágios iniciais da operação na cidade de Baquba e cercanias.
Os americanos dizem que pretendem eliminar a Al-Qaeda de Baquba e das áreas próximas à cidade na província Diyala.
Esta é uma área que tem registrado alguns dos episódios de violência mais fortes no Iraque neste ano, com o deslocamento para lá de grupos insurgentes após o aumento no número de militares americanos em Bagdá.
Tanques e helicópteros
A operação começou de madrugada com a chegada de soldados de helicóptero.
Tanques também foram usados para avançar por terra, com helicópteros Apache dando cobertura.
A estratégia é a mesma já vista em Bagdá – as tropas americanas fazem a primeira ação, com forças iraquianas tomando o controle das áreas em seguida, para depois serem feitos esforços de reconstrução para atrair o apoio da população.
Mas a tática até agora não tem encontrado muito sucesso em Bagdá e, como tem acontecido com freqüência, os insurgentes respondem simplesmente movendo-se para outro lugar.
Fonte: BBC
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