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Torpedo por celular é recurso caro e pouco usado no Brasil

Serviço custa, em média, seis vezes mais que na Argentina, por exemplo.
Média de envios por aparelho celular também é baixa.

Todo mês, cerca de 600 milhões de torpedos são enviados via celular no país. Apesar do número aparentemente alto, o Brasil é o país onde menos se utiliza esse tipo de comunicação dentre dez mercados latino-americanos.


É também onde o serviço é mais caro. Custa, em média, US$ 0,18 (quase R$ 0,36) por mensagem, seis vezes mais do que o cobrado na Argentina, por exemplo.

Os dados são de um levantamento realizado pela Claro. A operadora, que vinha cobrando R$ 0,36 por mensagem, resolveu baixar em 20% o custo do torpedo, para R$ 0,30. Apesar da diferença porcentual, em dólares o serviço sai a US$ 0,15 e deixa o país na mesma colocação no grupo de nações latino-americanas. Para efeito de comparação, uma mensagem sai a R$ 0,08 no Peru e a US$ 0,06 na Colômbia.

As operadoras faturam perto de R$ 2,4 bilhões por ano com o envio de torpedos. O diretor da consultoria Teleco, Eduardo Tude, explica que a média de envios de torpedo no país é de seis mensagens por aparelho celular. Em mercados mais maduros, essa taxa chega a 70.

Um dos limitadores é justamente o preço alto, diz o consultor. Um bom exemplo disso ocorreu na campanha que vai eleger as sete maravilhas do mundo. Como a participação andava fraca por causa das tarifas, os organizadores conseguiram que as operadoras de telefonia abrissem mão do custo das mensagens para estimular o voto.

O diretor de serviços de valor agregado e roaming da Claro, Marco Quatorze, acredita que a redução da tarifa elevará a quantidade de mensagens enviadas. A empresa estima que o movimento de torpedos deverá crescer 25%. A operadora admite fazer novas reduções, desde que dentro de um “ponto de equilíbrio”.

O simples envio de mensagens trazia para a Claro um faturamento estimado em R$ 200 milhões ao ano, com base no preço médio de R$ 0,36. O executivo ressalta que as tarifas para o serviço, que era inicialmente gratuito, ficaram praticamente no mesmo patamar nos últimos anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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